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O Núcleo de Tecnologia Educacional de Barra do Corda foi criado no ano de 1999 e ao longo de sua história procura desenvolver suas ações de acordo com as diretrizes básicas do Poinfo Integrado e órgãos vinculados aos programas de inserção das novas tecnologias nas escolas públicas da rede estadual e municipal. Apresenta como objetivo a integração das mídias existentes nas escolas, como mais uma ferramenta de apoio ao ensino e a aprendizagem. Somos uma equipe composta de oito formadoras, sendo elas Antonia Vieira Alves, Irene Lima Chaves, Iusa Bílio de Sousa Arruda, Janete de Abreu Cavalcante, Maria Arlete Diniz da Silva, Maria Vanda de Sousa Araújo, Marise Alves Moura, Olga Guimarães Ribeiro.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

MATERIAIS DIDÁTICOS CURSO DE INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL

Os projetos didáticos pedagógicos incentivam e facilitam o uso de diversas mídias no espaço escolar. Dessa maneira, no Curso de Introdução à Educação Digital, incentivamos e orientamos os professores a realizarem projetos didáticos contemplando as mídias existentes na escola.

Por que Trabalhar com Projetos Projetos Didáticos

Entrevista com Vera Grellet (**), Vinicius Signorelli (***) e Regina Scarpa (****)

Esclareça suas dúvidas sobre como usar em sala de aula a metodologia de projetos didádicos


Os especialistas garantem: trabalhar com projetos didáticos é fascinante e surpreendente. Fascinante pela capacidade de envolver até os alunos mais displicentes. Surpreendente por trazer embutido o germe do inesperado. A seguir, você vai ler nove perguntas recorrentes sobre o tema, respondidas por três grandes craques no assunto. São questões que afligem quem nunca se aventurou por esse mundo – e também quem já não é mais iniciante. Nossos convidados são Regina Scarpa, coordenadora geral do Centro de Estudos e Documentação para Ação Comunitária, em São Paulo; Vinicius Ítalo Signorelli, professor de Ciências Naturais e integrante do programa Parâmetros em Ação, do Ministério da Educação; e Vera Grellet, coordenadora de projetos da Redeensinar. Muitas respostas são complementares. Outras revelam pontos de vista diferentes. Prova de que, em educação, você bem sabe, não há uma verdade única, cristalizada.

O que significa trabalhar com projetos didáticos?

Vera Grellet< É partir de questões ou situações reais e concretas, contextualizadas, que interessem de fato aos alunos. Compreender a situação-problema é o objetivo do projeto. As ações e os conhecimentos necessários para a compreensão são discutidos e planejados entre o professor e os alunos. Todos têm tarefas e responsabilidades. É como se fosse uma viagem: estamos em São Paulo (o que sabemos) e queremos chegar a Salvador (o caminho simboliza o que vamos aprender). Temos de decidir o que fazer, o que levar, dividir tarefas. Durante a viagem, teremos também de tomar novas decisões. A aprendizagem se dá durante todo o processo e não envolve apenas conteúdos. Aprendemos a conviver, a negociar, a nos posicionar, a buscar e selecionar informações e a registrar tudo isso.

Vinicius Signorelli< Significa dar aos alunos a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade. Significa, ainda, ensinar formas de elaborar cronogramas com objetivos parciais, nos quais o trabalho em direção aos objetivos finais é avaliado permanentemente – de modo a corrigir erros de processo ou mesmo de planejamento. Alunos que planejam e implementam projetos aprendem a analisar dados, considerar situações e tomar decisões.

Regina Scarpa< Compartilhar com os alunos uma aprendizagem com sentido. A escola costuma trabalhar conteúdos que não fazem sentido imediato para os alunos. Os projetos didáticos são uma evolução porque, além de tratar os conteúdos programados, eles contextualizam essas aprendizagens na busca de um produto final.

Qual a diferença entre trabalhar com projetos e com temas geradores?

Regina< O tema gerador foi concebido como uma forma de ampliar a interdisciplinaridade. Muitas vezes, no entanto, essa junção era uma "forçada de barra", uma integração artificial e ilusória, porque é difícil explorar bem os conteúdos de tantas disciplinas. Num projeto, os conteúdos estão muito bem definidos, pois as crianças precisam de uma diversidade de situações de aprendizagem sobre um determinado assunto para aprender.

Vera< Os temas geradores são assuntos, não questões ou situações-problema que motivem o desenvolvimento de um projeto. O tema em si não é motivador e geralmente é apresentado pelo professor sem a participação dos alunos.

Signorelli< Tema gerador é uma expressão de muitos significados entre os educadores. Originalmente, é uma proposta pedagógica elaborada por Paulo Freire e composta de uma seqüência de ações envolvendo toda a comunidade escolar (professores, alunos e familiares). O projeto didático é uma idéia mais ampla. O fundamental é que os alunos tenham a oportunidade de imaginar uma ação, traçar um plano para torná-la real num tempo predeterminado, realizar esse plano, controlar o processo, responder aos acontecimentos imprevistos e chegar ao resultado projetado. Do ponto de vista didático-pedagógico, o projeto, uma vez realizado, foi bom se os alunos aprenderam muito, não se o produto ficou bonito ou o resultado bem apresentado.

O tema de um projeto é escolhido pelos alunos, pelo professor ou coletivamente? O que cabe a cada um decidir?

Regina< O tema do projeto deve ser escolhido pelo professor, pois ele sabe os objetivos didáticos e os conteúdos que deseja trabalhar. Isso não quer dizer que não exista lugar para a tomada de decisões dos alunos. Ao contrário. Para que os estudantes de fato compartilhem o projeto, eles têm de ter uma participação ativa. O que faz com que eles gostem de um projeto não é o fato de fazer passeios ou manejar máquinas fotográficas e gravadores, mas a importância de saber claramente o que todos vão produzir e para quem.

Signorelli< Essa questão se relaciona com o objetivo geral da educação básica mais comentado atualmente, que é o desenvolvimento da autonomia. No caso dos projetos didáticos, é preciso estabelecer, em primeiro lugar, o que os alunos já têm condições de decidir sozinhos e deixá-los agir.

Vera< O tema pode ser levado pelo professor, mas os alunos têm de estar interessados em desenvolvê-lo. Além disso, o planejamento para a execução deve ser discutido e negociado. O professor precisa ter clareza das competências que deseja que a garotada desenvolva e dos conhecimentos necessários para isso. Ou seja, cabe a ele criar as condições para que o projeto caminhe: garantir o acesso às informações, a participação de todos e um clima de colaboração e respeito mútuos.

Que decisões o professor precisa tomar antes de dar início a um projeto didático?

Signorelli< É sempre bom lembrar que um projeto didático é uma forma de ação pedagógica. Para colocá-la em prática, é preciso ter um planejamento pedagógico, isto é, fazer escolhas sobre o que será ensinado, como se dará esse processo e como será a avaliação – mesmo que o desenrolar dos acontecimentos transforme as decisões originais. Em seguida, o professor deve imaginar os passos necessários ao planejamento e implementação do projeto junto com os alunos. É esse exercício de imaginação que permite saber quais decisões serão compartilhadas com a turma. Compartilhar aqui tem dois sentidos: explicar adequadamente as razões de uma decisão, quando esta é tomada pelo professor; e orientar claramente a decisão, quando ela será tomada pelos alunos. As decisões compartilhadas são tomadas em razão do potencial de ensino. Para isso, o professor deve se perguntar: "O que meus alunos aprenderão ao tomar essa decisão? Eles estão em condições de tomar essa decisão de forma autônoma ou tenho de monitorá-los?" Se os estudantes são imaturos, assuma o comando. Mas saiba que, quando o professor decide tudo, não há projeto didático.

Vera< Há dois pontos de partida: a questão que justificará o projeto e as competências que serão desenvolvidas na solução da situação-problema. Os conteúdos são ferramentas para compreender os fenômenos e, portanto, devem ser selecionados mais tarde.

Regina< É de responsabilidade do professor conhecer bem as necessidades de aprendizagem dos alunos. Mas, quando ele compartilha um projeto, precisa ter a flexibilidade de mudar algumas etapas previstas. O professor deve encarar o que foi planejado como uma hipótese de trabalho. À medida que algo se torna coletivo, ele pode rever o planejamento.

Um projeto didático precisa ser interdisciplinar?

Vera< A meu ver, sim. Os projetos são interdisciplinares porque partem de questões reais, concretas e contextualizadas.

Regina< Não necessariamente. Num projeto de criação de uma enciclopédia de animais, por exemplo, é obrigatório que os conteúdos de Língua Portuguesa e Ciências Naturais estejam presentes. Mas para que isso aconteça, os conteúdos de Ciências precisam ser definidos previamente pelo professor, assim como os de leitura, escrita e oralidade.

Signorelli< Não. Um projeto didático é um caminho para ensinar algo que faça sentido para os alunos – e que sonhos podem se tornar realidade. Isso pode acontecer em uma única disciplina.

Todo projeto didático deve ter um produto final?

Signorelli< Sim. Projeto é o esforço de criar uma idéia e o trabalho desenvolvido para torná-la realidade. Sem ter algo para realizar, para alcançar ou mostrar, não existe projeto.
Regina< Sim, deve haver um produto compartilhado com os alunos, ou seja, eles se co-responsabilizam pela realização de algo coletivo. O produto escolhido também deve ser próximo das práticas sociais reais dos alunos. O resultado de um projeto pode ser uma ação, como um sarau de poesias, por exemplo. Ou objetos concretos.

Vera< Sim, sem dúvida.

Como é feita a avaliação do que os alunos aprendem com o projeto pedagógico?

Signorelli< Num projeto que envolve mais de uma disciplina, o ideal é que cada professor defina o que quer ensinar e os critérios para avaliar a turma. Além disso, a criação, o planejamento e a implementação de um projeto proporcionam situações em que os estudantes podem aprender valores, atitudes ou procedimentos. Esses conteúdos podem ser trabalhados simultaneamente em mais de uma disciplina e, nesse caso, sua aprendizagem deve ser avaliada coletivamente.

Vera< A avaliação deve ser feita durante todo o processo, pois dela dependem os passos seguintes e os ajustes. Com relação às aprendizagens individuais, podem ser elaborados procedimentos para que cada aluno possa perceber e acompanhar a própria evolução. O produto final também é um elemento importante de controle.

Regina< A avaliação deve ser feita no início do trabalho, durante o processo e no final. Uma boa situação de aprendizagem é aquela na qual o aluno tem um problema a resolver. Por isso, o professor precisa verificar como esse aluno resolve o problema no início do ano e ao longo do desenvolvimento do projeto. Não é preciso criar situações artificiais de avaliação. O ideal é aproveitar a própria situação de aprendizagem. A avaliação não deve servir para categorizar o estudante, mas oferecer indícios de como anda a evolução da classe.

Qual é a duração ideal de um projeto pedagógico?

Vera< Em princípio, ele deve terminar quando todos concordarem que a questão inicial foi respondida. Mas, usando novamente a metáfora da viagem é possível programar uma viagem para um mês e definir as aprendizagens que cabem nesse tempo.

Regina< No Cedac, trabalhamos com projetos que duram um semestre letivo (cerca de quatro meses). Mas eles podem durar um bimestre ou mesmo um ano inteiro.

Signorelli< Depende daquilo que se quer ensinar. Mas é preciso lembrar que os projetos longos (um semestre ou mais) precisam ser muito bem definidos. Caso contrário, podem se perder pelo caminho e desandar.

Como vencer a resistência dos professores que só acreditam em aulas expositivas e dão pouco crédito ao planejamento, discussão e execução coletiva de um projeto?

Regina< O professor formado do jeito antigo não tem parâmetros para essa nova prática e pode criar resistência a ela. Hoje, porém, temos tanta informação que é difícil não mudar o contexto de aprendizagem. Ensinar é fazer aprender. Se os alunos não aprenderam é porque o professor não soube ensinar. Num projeto didático, trabalha-se com procedimentos, conceitos e atitudes como conteúdos de aprendizagem. Numa linha meramente transmissiva, geralmente são trabalhados apenas fatos e conceitos. Já com projetos é importante que os alunos também aprendam procedimentos de estudo, seleção e pesquisa de material. Sem falar no desenvolvimento de atitudes, como ter responsabilidade, exprimir opiniões, fazer escolhas. Eu aconselho esse professor resistente a experimentar um projeto e ver a diferença nos próprios alunos.
Signorelli< O melhor jeito de quebrar a resistência é realizando projetos maravilhosos na escola e explicando a esses colegas como se faz para as coisas acontecerem.

Vera< A experiência de participar de um projeto costuma acabar com qualquer resistência. É só experimentar para começar a gostar

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho — O Conhecimento É um Caleidoscópio, Fernando Hernández e Montserrat Ventura, 199 págs., Ed. Artmed, tel. (0_ _51) 3330-3444, 31 reais
Projetos Pedagógicos: Cenas de Sala de Aula, Maria Isabel Dalla Zen (org.), 109 págs., Ed. Mediação, tel. (0_ _51) 3311-7177, 19 reais
Transgressão e Mudança na Educação — Os Projetos de Trabalho, Fernando Hernández, 150 págs., Ed. Artmed, 24 reais
O Universo na Sala de Aula — Uma Experiência em Pedagogia de Projetos, Lúcia Lima da Fonseca, 100 págs., Ed. Mediação, 16 reais
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(*) Revista Nova Escola Edição Nº146, Outubro de 2001
(**) Vera Grellet: Psicóloga com vinte anos de experiência em formação de professores, trabalhou no Colégio Vera Cruz, de São Paulo. É coordenadora de projetos da Redeensinar
(***) Vinicius Ítalo Signorelli: Físico, lecionou nos colégios Palmares e Galileu Galilei, de São Paulo. Atualmente é consultor do programa Parâmetros em Ação, do Ministério da Educação
(****) Regina Scarpa: Psicóloga e mestre em Educação, participou da elaboração do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. É coordenadora-geral do Cedac

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Projeto Seduc Itinerante em Barra do Corda

O Projeto Seduc Itinerante visa promover "in loco" uma ação com as 19 Unidades Regionais de Educação.Trata-se de uma interlocução com a administração central, objetivando o fortalecimento da ação pedagógica e democratização da política pública de educação do Estado. O projeto é uma ação da secretaria de Educação (Seduc), por meio da secretaria Adjunta de Ensino e acontece de 10 a 11 de julho, no Centro de Ensino Dom Marcelino de Milão. Durante as visitas, serão realizadas reuniões com os respectivos gestores com a intenção de realizar acompanhamento e monitoramento das ações das URE’s, oportunizar momentos de orientação e deliberações e de fomentar discussões sobre a transformação das URE’s em unidades orçamentárias próprias, com a implementação de um arranjo educativo local em cada unidade regional.O Seduc Itinerante oportunizará também momentos de interlocução com secretários municipais de educação, diretores, professores e alunos para apresentar os projetos desenvolvidos pela Seduc, além de ações previstas no Plano de Ações Articuladas para as unidades regionais, a serem realizadas em 2008, bem como atribuições destas para cada ação (Fonte: http://www.educacao.ma.gov.br/ExibirNoticia.aspx?id=2189). O NTE de Barra do Corda, marcou presença no Projeto Seduc Itinerante da Secretaria de Estado de Educação apresentando o vídeo abaixo.
Por: Multiplicadoras NTE/BC

terça-feira, 8 de julho de 2008

UNIDADE INTEGRADA ISABEL CAFETEIRA RECEBE KIT TELECENTRO COMUNITÁRIO

A Unidade Integrada Isabel Cafeteira, escola da rede pública municipal começou a receber os primeiros equipamentos do Kit Telecentro Comunitário. O Telecentro Comunitário é um programa do Governo Federal realizado através do Ministério das Comunicações. A adesão ao programa é dividida nas seguintes etapas:
1º - Chamada Pública O Ministério das Comunicações publicou, no Diário Oficial da União do dia 01 de novembro de 2006, o EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2006 (Seção 3 Fls 95), assinado pelo Ministro das Comunicações, Senador Hélio Costa, para selecionar prefeituras municipais para execução descentralizada do Programa Federal de Inclusão Digital.
2º - Chamamento das Prefeituras Na oportunidade da publicação da chamada pública nº 01/2006, o ministério utilizou-se, ainda, de telegrama e de e-mail dirigidos aos prefeitos, visando maior publicidade ao referido edital e, conseqüentemente, obter a maior adesão possível.
3º - Cadastramento das Prefeituras:Para o cadastramento das prefeituras, foi disponibilizado, no site no Ministério da Comunicações (http://www.blogger.com/), o formulário no qual as prefeituras incluíram diversos dados referentes às características do município, bem como do local para instalação do telecentro, formando um banco de dados repleto de informações relevantes para o programa.O formulário para cadastramento continua ativo, podendo ser acessado por qualquer prefeitura que ainda não tenha feito o cadastramento.Caminho para cadastramento: http://www.blogger.com/, menu “Inclusão Digital”, “Cadastramento de Prefeituras”, “Formulário”.
4º - Encargos:Para o recebimento do KIT TELECENTRO, as prefeituras devem assinar um TERMO DE DOAÇÃO COM ENCARGOS, no qual se comprometem a disponibilizar: espaço físico com metragem mínima de 48 m2 e infra-estrutura adequada (água potável, iluminação, sanitários, acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, provedor de acesso à internet em banda larga ou viabilizar condições para tal, linha telefônica para contato com o Ministério das Comunicações e suporte técnico), sustentabilidade do telecentro, no mínimo 1 (um) assistente técnico e a constituição de um Conselho Gestor. Fique por dentro do que é o Telecentro Comunitário
O QUE É UM TELECENTRO COMUNITÁRIO?Telecentros Comunitários são espaços públicos providos de computadores conectados à internet em banda larga, onde são realizadas atividades, por meio do uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), com o objetivo de promover a inclusão digital e social das comunidades atendidas.
OBJETIVO DE UM TELECENTRO COMUNITÁRIO O objetivo principal dos telecentros é promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas, reduzindo a exclusão social e criando oportunidades aos cidadãos.
PREMISSAS DO PROJETO DOS TELECENTROS:Inserção do cidadão na sociedade da informação por meio da utilização de ferramentas de TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação, visando a redução da exclusão digital e social;Implantação de telecentro como um espaço público que permita ao cidadão interagir com outros que já tenham acesso aos recursos das TICs, bem como com o Poder Público, por meio dos Portais de Governo Eletrônico; Utilização de ferramentas (computadores, impressoras, conectividade e outros equipamentos audiovisuais e/ou multimídia), para uso em capacitações e atividades diversas ligadas à Inclusão Digital para todo o público alvo.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS TELECENTROS Entre as diversas atividades que podem ser desenvolvidas no âmbito da inclusão digital pela comunidade local, no Telecentro, destacamos as seguintes:- Uso livre dos equipamentos;- Acesso à internet;- Cursos de informática básica;- Curso de navegação na internet;- Uso preferencial de softwares de plataforma aberta e não proprietária, conforme as diretrizes do Governo Federal;- Realização de oficinas de capacitação e oficinas diversas que possam utilizar as TICs disponíveis no telecentro;- Produção e compartilhamento de conhecimento coletivo (conteúdos produzidos a partir das capacitações);- Realização de atividades sócio-culturais para mobilização social e/ou divulgação do conhecimento;- Oficinas de alfabetização digital.
COMPOSIÇÃO DO KIT TELECENTRO Equipamentos de Informática:- 01 servidor de telecentro;- 10 estações de trabalho;- 11 estabilizadores;- 01 roteador wireless;- 01 impressora a laser;- 01 câmera para monitoramento remoto.Equipamento Audiovisual:- 01 projetor multimídia.Mobiliários:- 21 cadeiras;- 01 mesa do professor;- 01 armário baixo;- 11 mesas para computador;- 01 mesa para impressora.
Por: Multiplicadoras NTE/BC

Ministério das Comunicações promove inclusão digital de professores em todo o país

Mais de três milhões de professores da rede pública e particular terão acesso a computadores baratos
Brasília – Os Correios disponibilizarão novos modelos de computador portátil (lap-tops) por até um mil reais, com frete, entrega e seguro incluídos no valor. O pagamento pode ser à vista ou em até dois anos, com juros baixos e prestações de no máximo R$ 55,00. São cerca de 3,5 milhões de professores que poderão comprar. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, participou junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva do lançamento do Programa Computador Portátil para Professores, nesta sexta-feira (04/07), no Palácio do Planalto.
Hélio Costa afirmou que os computadores adquiridos vão trazer grande impacto positivo ao ensino público ao associar ao Programa Banda Larga nas Escolas, que levará a internet em alta velocidade a todas as escolas públicas do país até 2010.
A participação dos Correios é importante porque a empresa possui seis mil agências, atingindo todo o território nacional. A comercialização dos computadores no site dos Correios terá início pelas capitais a partir de setembro.
O equipamento tem configuração mínima de memória de 512MB, com possibilidade de expansão de mais de 1Gb; unidade de armazenamento de 40 Gb; rede sem fio; software livre, e aplicativos específicos da área educacional.
Por: Multiplicadoras NTE/BC